Ansiedade
Alta madrugada, o sono me cutuca
o rubor da pele em minha testa
e um incessante ardor na nuca
são sinais do meu corpo que protesta
ainda assim, mantenho-me acordado
dormito, embriagado de ansiedade
o relógio em meu pulso, anda acelerado
avisa que logo deixarei esta cidade
cerca-me um doloroso silêncio
que de tão pesado, não é rompido
pelo nome que tantas vezes balbucio
Neste momento, sinto-me perdido
neste quarto de incontável vazio
onde eu ja devia ter adormecido