Ansiedade

Alta madrugada, o sono me cutuca

o rubor da pele em minha testa

e um incessante ardor na nuca

são sinais do meu corpo que protesta

ainda assim, mantenho-me acordado

dormito, embriagado de ansiedade

o relógio em meu pulso, anda acelerado

avisa que logo deixarei esta cidade

cerca-me um doloroso silêncio

que de tão pesado, não é rompido

pelo nome que tantas vezes balbucio

Neste momento, sinto-me perdido

neste quarto de incontável vazio

onde eu ja devia ter adormecido

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 19/01/2012
Código do texto: T3449367
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.