CENA PERDIDA

Cai brandamente a tarde roxeada,

Uma paz fria desce sobre a vila,

O rapaz esperando a namorada...

A namorada atrasa-se... Tranqüila...

A abóbada celeste constelada

Reflete o sonho dele, que cintila

Mais ao vê-la chegar... Toda enfeitada...

Moça que raramente se maquila...

Depois de cem beijinhos de saudade,

Ele pergunta e pede só verdade:

"Eu te amo tanto... Amas-me também?!"

E ela, feliz por ser amada tanto,

Responde como que aumentando o encanto:

"Amo-te, como nunca amei alguém!"

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 19/01/2012
Código do texto: T3448975
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