INÉRCIA
Contemplo o mar a meditar
Na imensidão de suas águas
Elas vindo me abacelar
Assim como o rio aos omáguas
Em suas ondas a cadência
Ritmada em seus natos mistérios
Doutrina bem quanto à prudência
A fim de evitar vitupérios
No passo a passo perco o medo
Mergulhando sem hesitar
Descubro de pronto um segredo
Que amor e dor navegam juntos
Porém pode-se decantar
Se estão em repouso... inconsuntos.
(Lorena Alysson) 19/01/2012