BOBAGENS
Olhando friamente, para a linha,
Do horizonte, aonde, o céu começa
Eu fico emocionada e bem na minha
Não conto a dor, que ao fundo, me compressa.
Evito declarar meu parecer.
Resguardo o pensamento que me assola.
Só conto, se você, me prometer,
Guardar segredo, ao que, me desconsola.
Desisto, eu quero mesmo, é não falar...
Tentar amortizar essa bobagem...
Talvez somente fruto de miragem...
Ou não! Deixe esvair, sangrando ao mar,
O não contido e além do que eu imagino,
Tingiu desse amarelo o meu destino.