BOBAGENS

Olhando friamente, para a linha,

Do horizonte, aonde, o céu começa

Eu fico emocionada e bem na minha

Não conto a dor, que ao fundo, me compressa.

Evito declarar meu parecer.

Resguardo o pensamento que me assola.

Só conto, se você, me prometer,

Guardar segredo, ao que, me desconsola.

Desisto, eu quero mesmo, é não falar...

Tentar amortizar essa bobagem...

Talvez somente fruto de miragem...

Ou não! Deixe esvair, sangrando ao mar,

O não contido e além do que eu imagino,

Tingiu desse amarelo o meu destino.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 18/01/2012
Código do texto: T3447335