PESAR
Na calma d’minha esperança eu nada via,
Como viva - a miragem me enganasse;
Apenas por um momento a dor ardia,
Levado pela injustiça que eu amargasse...,
...A ter você ainda no meu pensamento,
Mesmo que esta carne nada te valha.
É como eu ter a morte em passamento,
No frio corte da garganta à navalha.
Morro sem ti, mas também não me deténs;
Dentro do coração - ó amor se iludes,
Ser bem ou mal, a perder-nos sem reféns...,
...Mais que aprendizado ás tuas atitudes,
Sem ter a quem merecer os parabéns,
Deixar vazio o teu palco..., sem virtudes!