PESAR

Na calma d’minha esperança eu nada via,

Como viva - a miragem me enganasse;

Apenas por um momento a dor ardia,

Levado pela injustiça que eu amargasse...,

...A ter você ainda no meu pensamento,

Mesmo que esta carne nada te valha.

É como eu ter a morte em passamento,

No frio corte da garganta à navalha.

Morro sem ti, mas também não me deténs;

Dentro do coração - ó amor se iludes,

Ser bem ou mal, a perder-nos sem reféns...,

...Mais que aprendizado ás tuas atitudes,

Sem ter a quem merecer os parabéns,

Deixar vazio o teu palco..., sem virtudes!

Setedados
Enviado por Setedados em 17/01/2012
Reeditado em 17/01/2012
Código do texto: T3446419
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