Melodia da noite

Um violão, uma madrugada

Uma solidão que desce a ponta dos dedos

E conta cada segredo

A cada nota dedilhada

Uma canção desesperada e muda

presa ao olhar de desamor fixado no chão

procurando talvez as lagrimas espalhadas pela rua

ou pedaços de seu mortificado coração

tudo muda contra o tempo

enquanto as sombras brincam na alvuras

de um mundo tão pequeno

que cabe nos versos de um poeta

que cabe nas vielas escuras

e na esperança incerta

Felipe de Oliveira Ramos
Enviado por Felipe de Oliveira Ramos em 16/01/2012
Reeditado em 16/01/2012
Código do texto: T3444749
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