Melodia da noite
Um violão, uma madrugada
Uma solidão que desce a ponta dos dedos
E conta cada segredo
A cada nota dedilhada
Uma canção desesperada e muda
presa ao olhar de desamor fixado no chão
procurando talvez as lagrimas espalhadas pela rua
ou pedaços de seu mortificado coração
tudo muda contra o tempo
enquanto as sombras brincam na alvuras
de um mundo tão pequeno
que cabe nos versos de um poeta
que cabe nas vielas escuras
e na esperança incerta