"PAÍS DA INTOLERÂNCIA" -(parte II)
Nele, depois de Cabral, só não crescem seus habitantes.
E ele era um País abençoado de belezas constantes,
Nele se viam de tudo que se permitia por direito,
Ele dava tranquilidade e trazia orgulho no peito.
Nele, depois dos Franceses, era invasão a todo instante.
E ele só queria manter-se das crueldades distantes,
Nele sobrava espaço, e cada um vivia a seu jeito,
Ele era a própria paz, um País sem qualquer defeito.
Nele, os Ingleses e Espanhóis, e demais imigrantes,
E ele não os desmereceu –este não é um País de preconceitos –
Nele se preservam a fauna e a flora, e o povo tem proveito.
Nele, depois da Lei Áurea, viu-se a humanidade e o respeito.
É ele o paraíso se esquecermos os menos importantes:
‘A corrupção, a violência e o autoritarismo deselegantes’...
(ARO. 1996)