SINGULAR
Sincréticos, esses olhos são esmeraldinos,
Francos –adagas harmoniosas– rutilantes!
Que bardo os veria e ficaria com destino
Ileso, livre de poderosas pupilas penetrantes?
Prostrado. Genuflexo ao rés do chão, professo
Fica, quem se atrever fitar –desses olhos– a menina!
– Duas esmeraldas no reflexo do sol – confesso.
É a reflexão – dada por Deus – da luz Divina!
Quando iriante resplende sacerdócio – o bem –
Tens a mansidão, a paz e amizade, desfraldadas.
Que os alvos anjos nos céus digam amem!
O silêncio e esse olhar foram grafados à luz!
Elevas ao céu – rogativas – as primas esmeraldas,
Quando pela manhã, fizeres o sinal da cruz!