SINGULAR

Sincréticos, esses olhos são esmeraldinos,

Francos –adagas harmoniosas– rutilantes!

Que bardo os veria e ficaria com destino

Ileso, livre de poderosas pupilas penetrantes?

Prostrado. Genuflexo ao rés do chão, professo

Fica, quem se atrever fitar –desses olhos– a menina!

– Duas esmeraldas no reflexo do sol – confesso.

É a reflexão – dada por Deus – da luz Divina!

Quando iriante resplende sacerdócio – o bem –

Tens a mansidão, a paz e amizade, desfraldadas.

Que os alvos anjos nos céus digam amem!

O silêncio e esse olhar foram grafados à luz!

Elevas ao céu – rogativas – as primas esmeraldas,

Quando pela manhã, fizeres o sinal da cruz!

Zé Salvador
Enviado por Zé Salvador em 12/01/2007
Código do texto: T344218
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