SONETO... SEM PRECONCEITO!

Por que tendemos a olhar com olhos tortos,

Os diferentes que passam à nossa frente?

Serão eles? Ou somos nós qu’estamos mortos,

Por dentro d’ alma, do coração e da mente?

Que nos custa enxergarmos c’os olhos d’alma,

E ver, nos irmãos, escolhas cheias de afeto?

Mais prudente seria pensarmos com calma,

Tornamo-nos o que, desde quando ainda fetos?

Por que tendemos a olhar com olhos tortos?

Diferentes eles? Ou somos nós qu’estamos mortos,

Em cujos corações, o amor não mais floresce?

Ah! Bom seria olharmos pra dentro de nós,

E ouvirmos a angustiante e suplicante voz,

Dum coração que por falta de amor... Padece!

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Obs: Por uma lapso havia deletado este soneto. Então postei-o novamente. E, por justiça ao nobre poeta Fábio Brandão, segue abaixo o comentário que havia recebido e que muito me honra:

14/01/2012 15:23 - Fábio Brandão

Esta primeira pergunta das duas primeiras estrofes é coisa para se refletir bastante,parabéns pelo texto,um abraço e felicidades...

Para o texto: SONETO... SEM PRECONCEITO! (T3440259)

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 15/01/2012
Reeditado em 15/01/2012
Código do texto: T3442177
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