Murmuram...
Como seres benditos que desceram
Sobre a terra dos pecados, malditos,
Vagueiam desesperados... E aflitos
Subjugam a santidade que perderam!
Anjos que às maldições se renderam!
Anjos que adormecem os espíritos
Em teus fólios de cristais, e fictos,
Sob a luz que desce me envolveram!
Julgam-se aos meus olhos claridade...
Por amor, e de paixão, e de vaidade,
Por trovador, embriagado, e absorto!
Os teus olhos são caídos à minh’alma...
Frios, por se esquentar a noite calma
Na falsa e morta luz do meu conforto!
(Poeta Dolandmay)
Como seres benditos que desceram
Sobre a terra dos pecados, malditos,
Vagueiam desesperados... E aflitos
Subjugam a santidade que perderam!
Anjos que às maldições se renderam!
Anjos que adormecem os espíritos
Em teus fólios de cristais, e fictos,
Sob a luz que desce me envolveram!
Julgam-se aos meus olhos claridade...
Por amor, e de paixão, e de vaidade,
Por trovador, embriagado, e absorto!
Os teus olhos são caídos à minh’alma...
Frios, por se esquentar a noite calma
Na falsa e morta luz do meu conforto!
(Poeta Dolandmay)