Cachoeira Santa!
Não sei chorar minha dor,
Dei um nó na garganta,
Ali suplantei o cantar,
E o amor, como a santa!
Fiz secar aquela fonte,
Que sem vida jorrava,
Despejei no horizonte,
Tudo o que eu cantava!
A cachoeira me escutou,
No ecoar do sem fim,
Agora chora e canta assim!
Tomei a sua dor para mim,
Inundando o meu leito de encanto,
Por isso me derramo sem fim!