DO FIM

Vem ter comigo... oh, inevitável...

Companheira de todos os homens

... A morbidez fatídica me consome

Vestida do pavor inconsolável

Em minha campa, repousando só

Com o carinho dos vermes no meu corpo

Não quero confessar que estou morto

E, pouco a pouco, virando pó

Hoje sou nada mais do que ossos

Sou os destroços de todos destroços

Partido em mil pedaços; desfeito

Sem forma alguma, cheirando mal

No funéreo leito natural

Não bate o coração nesse meu peito.