NO JAZIGO DA PRINCESA
Dormes, ó, minha graciosa princesa
No leito noturno do teu quarto,
Sonhes com o céu de estrelas acesas
Afagando o teu rosto em brilho farto.
Sintas estas mãos que te acariciam
Feito as asas da harpia a voar em teu céu,
Cobrindo-te entre as plumas de alegria e
Protegendo-te em teu pálido véu.
Oh, majestosa e querida amada,
Tende a mim como fiel escudeiro
A vigiar-te em teu sono em revoada
Dos hostis que insistem ver-te acabada
Pelos corvos a voarem ao céu inteiro
Mas me é tão válida a minha espada.
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Giovanni Pelluzzi
São João Del Rei, 14 de janeiro de 2012.