MINHA EXISTÊNCIA UM TROPEÇO
Na insignificância da minha existência
Posso parecer um tropeço
Na ânsia de fazer o que é certo
Acabo me tornando um deserto
Os atritos convergentes ao meu querer
São desalentos fortemente terríveis
E não me vem a pertencer
A força para torná-los removíveis
Assim será meu triste fim
Morrendo com o forte tormento
Será que se lembrarão de mim
No mínimo por um momento
Só o tempo pode dizer
Pois não faço por merecer.