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 A solidão a dois
é a mais perversa
tortura do depois...


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AS CINZAS DO MEU AMOR
Odir Milanez


Guardo as cinzas do amor nunca desfeito
pois jamais existiu de vida inteira.
Um amor com morada no meu peito,
mas sem vaga no peito da parceira.

Compartimos, nós dois, do mesmo leito,
invertendo da cama a cabeceira.
Mas somos cópia de um casal perfeito,
quando a vida é verdade verdadeira.

É quando o braço seu ao meu se abraça,
quando ela fala o que de mim não sente,
quando o que digo ela sorri de graça...

Guardo as cinzas do amor inexistente,
fruto de um sonho bom, que, por desgraça,
morreu comigo e para mim somente!

JPessoa/PB
13.01.2011
oklima





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Sou somente um escriba que escuta a voz do vento e o versa versos d'amor...

 
oklima
Enviado por oklima em 13/01/2012
Reeditado em 14/01/2012
Código do texto: T3439539
Classificação de conteúdo: seguro
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