RAIOS DE SOL

Nesses doces olhos ó fulgor

De alma intensa e calorosa

Dos meus que em ti cativos andam

Haja visto luz tão primorosa

Delícias que me incitam o pensamento

Néctar consolador da minh'alma

Neste singular e benigno rosto

Olhos que envenena o encantamento

Resplandece em mim e cega

Provocam minha lira, meu canto

Na sutileza de rubra boca

Tão formosa que a mim nega

Chorarei meus versos desentoados

Deleitando no sonho que meu jardim rega

13/01/2012.

poesia registrada

Esperança Castro
Enviado por Esperança Castro em 13/01/2012
Reeditado em 08/12/2020
Código do texto: T3439327
Classificação de conteúdo: seguro