Minha Pradaria

Eras, de cada dia, minha aurora.

Sol brilhante cobrindo co'harmonia

A colorida tez da Pradaria

Que, em minh'alma, floria sem demora.

Nos dias contemplava a bela flora

E nas noites, amenas, eu ouvia

As Estrelas no céu, que, co'alegria,

Falavam que esperavam pela aurora.

Inda à noite escutava augustos cantos

(Odes belas louvando os teus encantos):

Era a Lua, ao sentir teu brilho raro.

Mas ora as flores murcham meio ao frio

E chora o céu, mui triste co vazio

De não mais ter um Sol que o torne claro.

* Versos decassílabos heróicos.