Uma humana covardia

A Chuva cai tão límpida e serena.

O Vento espalha folhas pelo chão.

Ouve-se o soar lá d'uma canção

Que embeleza esta mirífica cena.

A Luz do Sol bate nas belas flores

E na densa verdura da floresta.

O Solo, palco d'uma verde festa,

É pintado por inúmeras cores.

Longe, desdobra-se pura beleza,

Mas eis que uma lúgubre tibieza

Surge nesta vivente melodia...

Árvores são friamente queimadas!

Aves, em vil langor, já são caladas!

Oh! Meu Deus! Mais que humana covardia!

*Decassílabos guardiões da natureza

12/01/12

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 12/01/2012
Reeditado em 15/04/2012
Código do texto: T3436036
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