Uma humana covardia
A Chuva cai tão límpida e serena.
O Vento espalha folhas pelo chão.
Ouve-se o soar lá d'uma canção
Que embeleza esta mirífica cena.
A Luz do Sol bate nas belas flores
E na densa verdura da floresta.
O Solo, palco d'uma verde festa,
É pintado por inúmeras cores.
Longe, desdobra-se pura beleza,
Mas eis que uma lúgubre tibieza
Surge nesta vivente melodia...
Árvores são friamente queimadas!
Aves, em vil langor, já são caladas!
Oh! Meu Deus! Mais que humana covardia!
*Decassílabos guardiões da natureza
12/01/12