Soneto Ibérico

Sonho o risonho ninho do descaminho

Revele a pele o breve destino desvele

Precisa brisa que avisa o toque leve

Menina atina na campina o caminho.

Sonho bisonho com monstros e estros

Escreva o que eleva e leva bem longe

Ouça a palavra certa aberta do monge

Espere e acelere os ativos monstros.

Seca e molhe o amor de um ateu judeu

Descrente sente a mente dum plebeu

Indolente brota semente do estro.

Abre e fecha o coração da emoção vã

Na temporada a namorada febre terçã

Versos nunca terminados, canhestros.

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 11/01/2012
Reeditado em 11/01/2012
Código do texto: T3434583
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