SONETO DO TREM
Na triste e longa estrada de ferro
O trem é maria fumaça a desfilar.
Em seu caminhar torto e reto,
Carrega nas costas o vicio de fumar!
Por onde vai passando espalha o vento,
Recolhe as lembranças de quem partiu,
Repousa seu peso imenso nas asas sem alento
Daqueles que ficaram, daqueles que não viu...
No ar resta o silvo saudoso do apito
Marcando o momento certo do sonhar,
E entre todas as saudades do pensamento,
Invade por todos os poros do coração aflito,
Lágrimas que rolam no rosto à mil
Daqueles que nessa vida não conseguem amar!
Na triste e longa estrada de ferro
O trem é maria fumaça a desfilar.
Em seu caminhar torto e reto,
Carrega nas costas o vicio de fumar!
Por onde vai passando espalha o vento,
Recolhe as lembranças de quem partiu,
Repousa seu peso imenso nas asas sem alento
Daqueles que ficaram, daqueles que não viu...
No ar resta o silvo saudoso do apito
Marcando o momento certo do sonhar,
E entre todas as saudades do pensamento,
Invade por todos os poros do coração aflito,
Lágrimas que rolam no rosto à mil
Daqueles que nessa vida não conseguem amar!