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TAÇA VAZIA
JB Xavier
Brindei em teu nome na taça vazia,
na mesa silente, na rosa em seu ramo,
te vi radiante, como aquele dia
que em lágrimas tu murmuraste – Te amo!
Bebendo este vinho, qual louca sangria,
eu teço esses fios do destino, que tramo
brindando por ti nesta fátua alegria
da falsa presença na qual eu me inflamo.
E assim no momento do brinde sagrado
julguei que veria teus lábios pousando,
deixando no vidro o vermelho batom...
E a taça vazia zombava ao meu lado,
na doce ilusão que ia se desmanchando
nas notas sublimes de um bandoneon.
* * *
TAÇA VAZIA
JB Xavier
Brindei em teu nome na taça vazia,
na mesa silente, na rosa em seu ramo,
te vi radiante, como aquele dia
que em lágrimas tu murmuraste – Te amo!
Bebendo este vinho, qual louca sangria,
eu teço esses fios do destino, que tramo
brindando por ti nesta fátua alegria
da falsa presença na qual eu me inflamo.
E assim no momento do brinde sagrado
julguei que veria teus lábios pousando,
deixando no vidro o vermelho batom...
E a taça vazia zombava ao meu lado,
na doce ilusão que ia se desmanchando
nas notas sublimes de um bandoneon.
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