QUAL É O SEU MUNDO?

O meu mundo gira em busca do sentido

De todas as confusas direções!

Só engrena no mais frio ceticismo

E derrapa frente às boas intenções.

O meu mundo nunca foi de livre arbítrio!

É de togas no escuro dos covis!

Labirinto entre as cenas dos convívios,

Nas esquinas, os enredos são tão vis!

No meu mundo também houve primaveras...

Flores belas se assustaram de antemão

Com o solo dominado pelas ervas

Que abrotam dos granizos em eclosão.

No meu mundo há fagulhas de esperança

De aliança!- entre o que restou no chão.