******
O Sonho de Lehi
Jorge Linhaça
Lehi num sonho teve uma visão
Onde a um homem de branco seguia
Eis que o deserto su'alma aturdia
Por fim vagava na escuridão
Pediu ao Senhor ter-lhe compaixão
Livrar-lhe a alma de tal agonia
Misericórdia aos céus já pedia
Em uma ardente e sincera oração
Eis que as trevas se dissiparam
largo e espaçoso, um campo surgiu
Bela árvor'em seu centro ele viu
Sua atenção os frutos chamaram
Provar do fruto Lehi logo quis
E ao prová-lo sentiu-se feliz
***
A Árvore da Vida
Ao se dar conta da felicidade
Quis partilhá-la com sua família
Tal a doçura no fruto sentia
Duma brancura sem ter igualdade
Eis que um rio viu passar arrebalde
De onde estava a nascente se via
Chamou a Sam,a Néfi e a Saria
Que longe estavam, à bem da verdade
Eis que os três partilharam do fruto
Duma doçura sem par nem igual
Outros dois filhos chamou afinal
Lemuel e Lamã não deram-lhe ouvidos
E não quiseram do fruto provar
Lehi então pôs-se em volta a olhar
Barra de ferro seguia ao comprido
Ao largo do rio até lá chegar
Pra quem quisesse o fruto alcançar
****
O caminho estreito
Viu as multidões ali se espremendo
Em um caminho estreito e apertado
Buscando chegar ao fruto almejado
Fazendo esforço tamanho e tremendo
A escuridão os foi envolvendo
Muitos se viram da barra afastados
Outros chegaram à barra apegados
E o doce fruto já iam comendo
Olhando ao redor vergonha sentiram
Pois do outro lado da margem do rio
Um edifício ao alto surgiu
Onde multidões de gente se uniram
Dedos em riste num escárnio vil
Os apontavam com riso futil
****
Descaminhos
Os que do fruto haviam comido
Envergonhados pela gozação
Foram tragados pela escuridão
Pelos caminhos ficaram perdidos
Outros chegaram de fé imbuídos
E enfrentaram a tribulação
Fortes na alma e no coração
Não se deixaram ser pois seduzidos
Outros buscavam o grande edifício
E se afogaram no fundo do rio
Outros sumiram sem deixar um fio
Pois eis que o mal tem seus artifícios
Para afastar-nos da felicidade
Faz o que é falso parecer verdade.
*****
Salvador, 08 de janeiro de 2012
Jorge Linhaça
Lehi num sonho teve uma visão
Onde a um homem de branco seguia
Eis que o deserto su'alma aturdia
Por fim vagava na escuridão
Pediu ao Senhor ter-lhe compaixão
Livrar-lhe a alma de tal agonia
Misericórdia aos céus já pedia
Em uma ardente e sincera oração
Eis que as trevas se dissiparam
largo e espaçoso, um campo surgiu
Bela árvor'em seu centro ele viu
Sua atenção os frutos chamaram
Provar do fruto Lehi logo quis
E ao prová-lo sentiu-se feliz
***
A Árvore da Vida
Ao se dar conta da felicidade
Quis partilhá-la com sua família
Tal a doçura no fruto sentia
Duma brancura sem ter igualdade
Eis que um rio viu passar arrebalde
De onde estava a nascente se via
Chamou a Sam,a Néfi e a Saria
Que longe estavam, à bem da verdade
Eis que os três partilharam do fruto
Duma doçura sem par nem igual
Outros dois filhos chamou afinal
Lemuel e Lamã não deram-lhe ouvidos
E não quiseram do fruto provar
Lehi então pôs-se em volta a olhar
Barra de ferro seguia ao comprido
Ao largo do rio até lá chegar
Pra quem quisesse o fruto alcançar
****
O caminho estreito
Viu as multidões ali se espremendo
Em um caminho estreito e apertado
Buscando chegar ao fruto almejado
Fazendo esforço tamanho e tremendo
A escuridão os foi envolvendo
Muitos se viram da barra afastados
Outros chegaram à barra apegados
E o doce fruto já iam comendo
Olhando ao redor vergonha sentiram
Pois do outro lado da margem do rio
Um edifício ao alto surgiu
Onde multidões de gente se uniram
Dedos em riste num escárnio vil
Os apontavam com riso futil
****
Descaminhos
Os que do fruto haviam comido
Envergonhados pela gozação
Foram tragados pela escuridão
Pelos caminhos ficaram perdidos
Outros chegaram de fé imbuídos
E enfrentaram a tribulação
Fortes na alma e no coração
Não se deixaram ser pois seduzidos
Outros buscavam o grande edifício
E se afogaram no fundo do rio
Outros sumiram sem deixar um fio
Pois eis que o mal tem seus artifícios
Para afastar-nos da felicidade
Faz o que é falso parecer verdade.
*****
Salvador, 08 de janeiro de 2012