Cálice das Dúvidas

Assim que teu manto tão negro

Envolve-me nas lembranças mais obscuras

Oh noite! Saudar-te-ei no desapego

Mais algoz dos truques a qual usas

Vinho, janela, cortinas ao vento

Que as paredes deste castelo ostentam tais tochas

Que não clareiam o soturno ambiente dos pensamentos

Esbarrando feito encantados dragões nas místicas rochas

Que oriundos dos dizeres nas távolas

Incomodam-me o subconsciente tais trocas

Que transcendo o universo em projeções impossíveis!

Se do cálice das mais profundas questões

Derramassem-se ao menos gotas tímidas de respostas

Tais amenizariam o peso das dúvidas em minhas costas...

Alex Fernando
Enviado por Alex Fernando em 08/01/2012
Código do texto: T3428879
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.