SONETO DO DESATINO

O mar é tão grandioso como as pedras de Neandertal

Nas águas salgadas me depuras

E a brutalidade das pedras precisa do carinho da água e sal

O segredo delas nadam no amor salino em batismo de juras

Água marinha seja

Emaranhadas nas gotas de suor cristalina

Seiva de menina que com a língua me beija

Cavalgo como cavalo marinho do meu destino és a linha

Encontram-se entre nós dois os contrastes

O toque sutil de Deus que nunca perece

O nó sempre aperta mais quando em ti me encontrastes

O sanatório do zodíaco se encontra

No signo psíquico de peixes, lá tu me depuras

Tu és minha loucura e minha única cura e nada contra...

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 08/01/2012
Reeditado em 08/01/2012
Código do texto: T3428531
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