Até breve
E quanto lutaste contra à morte,
Não querendo ser espectro dela
Guerreiro nas batalhas contra ela
E as lâminas de profundos cortes.
Fecundando qual martírio mais cruel,
Tu, sem forças empurrando ela de ti!
Sangrando, teu olhar não quer partir
Da tua sina mais amarga do que fel!
Em teu leito branca luz insiste,
Em pegar-te inerte em teu colo!
A levar-te mas não queres ir-te.
Em teu final quase pluma leve,
Flutua sobre um chão sem solo!
Adeus, nunca, irmão: Até breve.
Homenagem póstuma: 11-11-1944 - 5-6-1984