Arte e Sentimento

Mata-me dor funesta e tão maldita!

Afogue a minha vida em grande balde,

enquanto todo o inferno ri e aplaude

com irônico escárnio que me irrita.

Doesto que não vale uma pepita,

forma desgovernada deste round

que só confunde o amor, a paixão mal de

quem presume o indelével, e acredita.

Que essas formas ilúdicas de dor

desta arte que revela o meu pesar

toque ao menos no mundo um pecador.

E a alavanca que instiga o pensamento

não se quebre na luz de algum luar,

mas que reviva em verso o sentimento!

30/12/2011 5h55

Cairo Pereira
Enviado por Cairo Pereira em 07/01/2012
Reeditado em 17/06/2020
Código do texto: T3428282
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