A Serpente de Bronze
Jorge Linhaça
Peregrinava Israel no deserto
Recalcitrando contra o fastio
Dando ao maná o nome de pão vil
E alegando um futuro incerto
Mnadou o Senhor serpentes ardentes
Cuja picada era a muitos fatal
Reconhecendo o pecado afinal
Rogaram a Deus que fosse clemente
E fez pois Moisés em bronze entalhada
Uma serpente na ponta da vara
Quem a olhasse seria curado
Muitos não tinham a fé apurada
Nem mesmo creram em coisa tão rara
E quem não creu foi assim dizimado
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Essa serpente de bronze erguida
Era um exemplo de Cristo Jesus
Nossos pecados levou para a cruz
Dando ao homem a eterna vida
Qual tal serpente quem Cristo olhar
E depositar n'Ele a esperança
Deixa o pecado e tal qual criança
Pode a alma ferida curar
Quando estamos distantes de Deus
Vem o pecado e qual cobra nos pica
Envenenando-nos com o seu mal
Nossos pecados, os teus e os meus
Foram lavados de forma tão rica
Pelo Salvador que nasceu mortal
Salvador, 7 de janeiro de 2011