SONETO DAS LÁGRIMAS
Lágrimas soltam as mágoas
Libertam as presas e desatam os nós
Dos pingos d’água
Lágrimas que são heranças de nossos avós
Céu azul nuvens brancas me trazem você
Pássaros no céu sem gaiolas represas
Guerra de nervos retina presa no teu ser
Soltam as águas que apagam as luzes acesas
O amor é uma loucura não dominada
Jamais será umbilical o sal que sai dos poros
Imploro tuas intensas enseadas
Golfadas em golfo que cavernosamente exploro
Esgrimas meu ser que em ti amanhece
Só há marcas no colchão vê se me esquece