SONETO DAS LÁGRIMAS

Lágrimas soltam as mágoas

Libertam as presas e desatam os nós

Dos pingos d’água

Lágrimas que são heranças de nossos avós

Céu azul nuvens brancas me trazem você

Pássaros no céu sem gaiolas represas

Guerra de nervos retina presa no teu ser

Soltam as águas que apagam as luzes acesas

O amor é uma loucura não dominada

Jamais será umbilical o sal que sai dos poros

Imploro tuas intensas enseadas

Golfadas em golfo que cavernosamente exploro

Esgrimas meu ser que em ti amanhece

Só há marcas no colchão vê se me esquece

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 07/01/2012
Reeditado em 07/01/2012
Código do texto: T3427000