DIGLADIATORES

Eis as almas ateadas em fogo de bravura

Que no tilintar das espadas ecoam teus gritos,

Afiados aços em duplos fios de loucura

No mesmo espaço se sacrificando em ritos.

Nos templos sedentos de sangue jorrado,

Sombras d’ iras que se afrontam e se arrasam

Atiçando-se n’ olhos, os quais se abrasam

Em árduas centelhas do aço gélido e forjado.

Ao tragar da morte que aos teus envenenas,

Serão pela ganância entes a se castigarem

Magnetizados seres, filhos d’outras arenas.

Ou das lágrimas rimadas a se lastimarem

N’outros castiçais entre as luzes serenas,

Vertendo-se sucumbidos e a se findarem.

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Giovanni Pelluzzi

São João Del Rei, 07 de janeiro de 2012.

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Jesus imediatamente restaurou a orelha ao soldado e disse a Pedro: "volte a sua espada ao seu lugar, pois aquele que vive pela espada, morrerá pela espada". (Heb. 12:22; 9:15,24; Mat. 10:10; 26:51,52; Lucas 9:3; 22:35,36; Atos 10:34,35)

Giovanni Pelluzzi
Enviado por Giovanni Pelluzzi em 07/01/2012
Reeditado em 12/02/2014
Código do texto: T3426988
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