Teia da vida
O orvalho denunciou os fios do aranhol,
Cintilando, reluzindo sob a luz do sol,
Já repousa a aranha sobre a sua teia,
Num canto, lá onde o tranqüilo permeia.
Na manhã da vida vem doce o arrebol,
Seus tons rubros faz a vida ser de prol...
Ali, o poeta perdeu seu olhar, na açoteia,
E naquele ser vivente fixou sua ideia.
Há tormentos que causam eterno lamento!
Açoitam-nos, a dor, os venenos do mundo!
Há momentos que pausam o sentimento!
Mas o Amor vem e com força nos abraça...
“Amor, tire do peito esse olhar moribundo,
Se há vida... Nem tudo perdeu sua graça!”
O orvalho denunciou os fios do aranhol,
Cintilando, reluzindo sob a luz do sol,
Já repousa a aranha sobre a sua teia,
Num canto, lá onde o tranqüilo permeia.
Na manhã da vida vem doce o arrebol,
Seus tons rubros faz a vida ser de prol...
Ali, o poeta perdeu seu olhar, na açoteia,
E naquele ser vivente fixou sua ideia.
Há tormentos que causam eterno lamento!
Açoitam-nos, a dor, os venenos do mundo!
Há momentos que pausam o sentimento!
Mas o Amor vem e com força nos abraça...
“Amor, tire do peito esse olhar moribundo,
Se há vida... Nem tudo perdeu sua graça!”