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Ao poeta, primo-irmão,
RONALDO CUNHA LIMA 



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AS DORES DO POETA
Odir Milanez


Eu não sei dos segredos do castigo
prometido aos poetas trovadores,
inda mais para aquele mais amigo,
das mãos em conchas cheias de favores!

Das dores desumanas ao fustigo,
aos ferinos fustigos dessas dores,
devia no Parnaso haver abrigo
junto às musas maternas dos amores.

Penitente poeta preso ao leito,
expiando os pecados mais perversos,
quando nenhum se sabe a seu respeito!

Em testes textuais, os mais diversos,
há vestígios de versos em seu peito,
seu peito está tomado pelos versos!

JPesssoa/PB
05.01.2012
oklima

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Sou somente um escriba que escuta a voz do vento e o versa versos d'amor...
oklima
Enviado por oklima em 05/01/2012
Reeditado em 05/01/2012
Código do texto: T3424384
Classificação de conteúdo: seguro
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