SEPULCRO EM VIDA

Morreu de tanto sentir amor

Sem força, não foi declarado

Do beijo não apreciou o calor

Morreu de anseio não citado!

Morreu por fazer sua doação

Ao seu próprio exclusivismo

Morreu de dor e sem emoção

Inda assim pulou no abismo!

Morreu de trabalhar a mente

Porém com o braço cruzado

Matou-se por ter se anulado!

E morreu de rir; finalmente!

De tantas desventuras alheias

Sugou-se nas próprias areias!

Uberlândia - MG

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 01/01/2012
Código do texto: T3417204
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