SEPULCRO EM VIDA
Morreu de tanto sentir amor
Sem força, não foi declarado
Do beijo não apreciou o calor
Morreu de anseio não citado!
Morreu por fazer sua doação
Ao seu próprio exclusivismo
Morreu de dor e sem emoção
Inda assim pulou no abismo!
Morreu de trabalhar a mente
Porém com o braço cruzado
Matou-se por ter se anulado!
E morreu de rir; finalmente!
De tantas desventuras alheias
Sugou-se nas próprias areias!
Uberlândia - MG