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Anseios da Alma



Trôpega te sentes oh alma solitária
Há quanto tempo te arrastas na  dor
De perambular qual arcanjo solitário
Sobrevivendo na agonia do calvário

Desististes de buscar da vida a luz
Cobristes-te da ácida poeira pagã
Páginas amareladas de fel tingidas
A prenderem-te no escuro amanhã

Porque não soltas todas as amarras
Inúteis sentimentos onde esbarras
Para subtrair de ti sonhos e garra

Espelha-te no vôo livre das gaivotas
Mergulhe sem medo no azul  oceano
Assim liberta serás dos desenganos.


(Ana Stoppa)










































































































































































































































































































































































Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 01/01/2012
Reeditado em 01/01/2012
Código do texto: T3417190
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