PAZ INFINDÁVEL

Acolhida pela madrugada

Envolvida pelo véu da tristeza

Sou uma flor murcha, sem beleza

Vítima d'uma latente dor fincada

Escuridão dá luz a minha vida

Claridade, só da lua ao sair

Na noite ponho-me a existir

Num cemitério! Única guarida

E, sentada num lindo jazigo

Com a caneta e papel na mão

Redijo versos sem fascinação

Anseio pelo fim deste castigo

Vem a morte! Faz-se tão amável

Só nela existe a paz infindável

Sweet Shadow
Enviado por Sweet Shadow em 01/01/2012
Reeditado em 01/01/2012
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