QUANDO O SILÊNCIO TEM PESO DE OURO
Já se pegou falando além da conta
Comentando o que lhe foi dito em confidência,
Fugindo assim da ética, da decência
E recebendo a alcunha de “aquele que apronta”?
Passando a ser alguém não confiável
E sendo um agente danoso, destruidor,
Diminuído no caráter e no valor
Cuja língua é um elemento inflamável?
É sábio quem fala menos e ouve mais,
Que pesa as palavras e assim promove a paz,
Pois o que sai da boca é que contamina o homem.
Palavras podem ser armas ou podem ser flores,
Podem construir princípios ou destruir valores.
Ou elas nos alimentam ou elas nos consomem.