QUANDO O SILÊNCIO TEM PESO DE OURO

Já se pegou falando além da conta

Comentando o que lhe foi dito em confidência,

Fugindo assim da ética, da decência

E recebendo a alcunha de “aquele que apronta”?

Passando a ser alguém não confiável

E sendo um agente danoso, destruidor,

Diminuído no caráter e no valor

Cuja língua é um elemento inflamável?

É sábio quem fala menos e ouve mais,

Que pesa as palavras e assim promove a paz,

Pois o que sai da boca é que contamina o homem.

Palavras podem ser armas ou podem ser flores,

Podem construir princípios ou destruir valores.

Ou elas nos alimentam ou elas nos consomem.

Tinto Marques
Enviado por Tinto Marques em 30/12/2011
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