FLERTE DA MORTE
Oh, tu, feia e sombria!
Ente macabro, filha da treva
Por que me queres em companhia
Inerte e frio sob essa terra?
Vai-te prá longe de mim, imploro
Pois eu não quero tal sedução
Quando ouço teu riso eu choro
Sem ter no peito consolação
Tua promessa prá mim é praga
Queimando a vida e abrindo chaga
Me afastando de quem adoro
Sabes que um dia tu vais me ter
Então me deixas, por Deus, viver!
Leva esse medo de onde moro!