= INSÔNIA II =
INSÔNIA II
Todas as noites quando a porta fecho
“Solitário no quarto que me abrigo,”
Esperando dormir, mas não consigo,
Por uma insônia que me tira o eixo...
Todas as noites o mesmo desfecho,
O passar das horas como um castigo,
Sem querer lembrar, no lembrar “me ligo”
Rolo na cama, e no rolar me queixo...
Queixo-me do todo que me incomoda,
Zunir de inseto, a mariposa roda,
Em volta do “abajur”até morrer...
Queixo-me de mim, das minhas lembranças,
Do comodismo, das desesperanças,
Do transe exótico do meu viver...
Niterói, em 27.12.011
Ronaldo Trigueuiros Lima