Soneto nº 8
A casa da vovó...
Flores, chuva regando jardins
Sementes a germinar, vida em pleno vigor
Ai que saudades eu tenho,da minha infância
querida,onde tinha mãe pai e avós
Lembranças já esquecidas, retomam
passeiam em minha mente, como se fossem
pular para fora, me dá um nó na garganta
Me pego a chorar, lembrando daquele tempo
Que não volta mais, minha infância
tem cheiros indiscritíveis, sabores inimagináveis
Tem cara de travessuras, risos de molecagem
Da casa da vovó, a maior saudade
Pois lá era onde tudo podíamos
As brincadeiras de rua, as comidas mais gostosas
O colo mais afável,o perfume de leite de rosas
Essas são relíquias, que não voltam mais...