LEGADO
LEGADO.
Sim! – Nas horas vagas me chamo brisa...
Filho do vento irmão da tempestade,
Ando a vagar cerne e carrego frisa
A proteger minha posteridade!
Não pulo etapas, pra viver um sonho,
Eu sigo a vida no meu divagar;
Sem nenhum martírio na fila os ponho,
Mas em vigília pra ninguém roubar!
E o porvir eu bebo em silentes doses;
Entrego o “agora” a milhões de algozes,
Que iconoclastas fazem o serviço!
Exemplos seguem de antigos templários
Que nos seus dares – nunca – mercenários;
Têm legado estóico tão em reboliço!
Zé Salvador.