LEGADO

LEGADO.

Sim! – Nas horas vagas me chamo brisa...

Filho do vento irmão da tempestade,

Ando a vagar cerne e carrego frisa

A proteger minha posteridade!

Não pulo etapas, pra viver um sonho,

Eu sigo a vida no meu divagar;

Sem nenhum martírio na fila os ponho,

Mas em vigília pra ninguém roubar!

E o porvir eu bebo em silentes doses;

Entrego o “agora” a milhões de algozes,

Que iconoclastas fazem o serviço!

Exemplos seguem de antigos templários

Que nos seus dares – nunca – mercenários;

Têm legado estóico tão em reboliço!

Zé Salvador.

Zé Salvador
Enviado por Zé Salvador em 09/01/2007
Código do texto: T340965
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