ENTRE PAI E FILHO
ENTRE PAI E FILHO
Fizera oito anos, minh’alma desperta,
O sol ardia, como se meio dia, fosse...
Do choque súbito, a memória trouxe,
As vidas passadas de forma discreta...
Eram dez da manhã, à hora do susto,
Quando vi no meu Pai, o filho querido...
Fui provocado, por seu jeito atrevido,
Ao repreender-me, e o julguei injusto...
Guardei o segredo, sem transparecer,
Até quinze anos, mesma hora e lugar...
Noutra discussão, obrigou-me contar...
Dividimos tal segredo, até ele falecer,
Sentia-se constrangido pra comentar...
E continuamos amigos,um cá outro lá...