QUEM?!
Eu fiquei sem Amor... Amando tanto...
Num piscar de ohos tudo desabou,
Não há nenhum resquício no que eu sou
De desejo, paixão, saudade e encanto...
Do tombo que me deram eu levanto,
Antes houvesse mágoa, mas passou,
Impassível, meu peito descansou,
Impelido em tentar fazer-se santo...
Nem me dói o desprezo desprezível,
A cólera covarde, estranha, horrível,
Que ainda não consigo compreender...
Perguntas aos trilhões eu inda tinha,
Mas já nem lembro quem comigo vinha,
Nesse caminho triste de esquecer...