Musa.
Porque se de todo breve dia,
Bebo o verbo do crepúsculo.
Bebo sim, no fim de toda noite,
A magia contida no teu ósculo.
A luz linda que me propicia
Ver-te em pleno esplendor.
Sentir-te ao vento e ao sabor,
Do encanto imenso, o amor.
Que ama tanto a incerteza,
Amando-se e enamorando,
De todo sentido de beleza.
Pois a ti foi confiado o belo.
Para influir em toda vida,
E o complicado virar singelo.