No silêncio...
Uma lembrança na noite desperta
Dessas mui suspirosas em frio leito
Quando no peito um aperto revela
A tristeza, tão sóbria neste espelho
Que ora vejo, e desconheço esta
mais pálida, qual lua, torpe inérte
Frágil, dócil ao tempo convalesce
Discreta essência, terna, mui secreta
O possível, desvela-se em palavras
Do mais,só reticência oculta olhar
Desta inconsciente vida, indo ao vento
Abençoada,Ah! Pois assim seja
Discreta n'alma, ó! Casta tristeza
Que em todo este silêncio, é meu intento.