"ESCRAVO DO MUNDO"
O homem está enjaulado pelos padrões:
Hábitos por ele mesmo criados.
Pobre ser que se tornou pobre coitado
De suas próprias civilizações.
O homem inventor, ser de inovações,
Em buscas incessantes, e sem cuidados,
Em falsetes vitais inigualados
Em prol das grandes e precisas evoluções.
Inventos modernos e de grandes recursos,
No gosto do tempo, só levam segundos.
Inventos modernos, sem outros recursos.
Não se sabe mais nada, sem eletricidade.
Pobres diabos... escravos do mundo...
Que dos inventos são as complexidades.
(ARO. 1976)