Uma noite de Dezembro

Debaixo das cobertas, um calor insistente

assola meu corpo e me põe a suar

me mantenho assim, tentando relembrar

o calor do teu corpo ausente

Por saber que você não pode me amar

que nossa chama, queimaria só por um instante

é que eu me conformei em ser o teu amante

e assistir, logo depois, você me deixar

E por não poder deixar de ser o que sou

que ontem, assisti calado à sua partida

e também por isto, estou onde estou

Estou aqui, relembrando a despedida

feliz, mesmo sabendo que acabou

pois, por uma noite, foste a mulher da minha vida

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Não haverão Dias de Janeiro depois desta noite de Dezembro...

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uma pena...

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 24/12/2011
Reeditado em 28/12/2011
Código do texto: T3404266
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