Réquiens Lacrimosos
Escuta Amor, os prantos, os lamentos
Vindos dos mais arcaicos campanários,
São esses velhos sinos solitários
A ressoarem pelos firmamentos.
Escuta os êneos ecos sonolentos,
Esses profundos sons do além, diários...
Esses sacrais queixumes mortuários,
Nesses ocasos frios, fumarentos...
Escuta Amor, a breve melodia,
A prece divinal do fim do dia,
Esse réquiem melódico e perfeito!
Escuta ainda Amor, o badalar,
Deste meu coração a prantear,
Na catedral augusta do meu peito!
03 de novembro de 2011
* Versos decassílabos.