Fibras de vidro
Libertino meu romper d`aurora,
pássaros sibilam nos campos verdejantes,
o vento percorre em silêncio distante
montanhas e riacho afora.
A chuva em lençóis coloridos
nas rochas brilham ondas de cristais,
o sol em fibras de vidro
acalenta os cabelos dos capinzais.
Quem me dera voltar a ver
a noite reluzir botões de flores
e a dança da chuva ninar distante.
Quem me dera voltar a ver
o quadro natural de cores
e o arco-íris pousar deslumbrante.