Soneto De Um Covarde
Ao mundo te apresenta em sorrateiro
E tens na alma um rebento de ilusões
Se na vida tu amargas as frustrações
São as inglórias que buscou primeiro.
Em sorrateiro, todo covarde se ausenta
Do campo de guerra, em busca de vitória
E se não luta, consumido pela vanglória
À espreita, ou no alarde, não se contenta.
Quando te vires descendo à correnteza
Terás no peito, um mundo de torpezas
E estará tu'alma, imune à galhardia.
E tudo que não estiver ao teu alcance
Só te fará descartar uma outra chance
De conquistar o mundo com ousadia.