Arjuna.
Sansara que em tudo exerce,
Brahma que em tudo existe.
Ilusão? Sim, ilusão! Como?
E a todas estas sensações,
E a tudo que passamos?
Está simplesmente a mercê...
De ficar alegre ou triste.
E tudo dependerá de ações, homo.
Pois elas proclamarão reações.
E ocorrerá como pensamos.
Mas, lembre-se que a existência,
Está a mercê de uma realidade:
Algo além de homens ou deuses!
De um gênio muito sarcástico!
O pior pesadelo da ciência.
Age na vida, livre de idade.
Que torna inútil tudo que tu uses:
A ironia da vida! Temor do ascético.
Mas tu Arjuna! Tu que és iluminado!
Sabe teu caminho, tua estratégia,
Sabe, portanto, vencer esta que
Por séculos destrói os homens,
Sonhos, expectativas, amores.
Tu que podes ser o amotinado!
Pode acabar com essa elegia,
E trazer paz a sua psique.
Caminhar por entre as vargens.
Depois de todos os horrores.
Ironias, surpresas, boas ou ruins,
Sempre existirão, mas tu saberá
Escolher o que quer, e caminhar
Por entre os lírios e as rosas.
Pois são como os cupins,
E extermina-los a ti caberá.
E os teus amores deves aninhar,
Colher frutos da vida pomposa.
S.S.U. M. Nagashima. Der Mann, die Legende.